A amamentação reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade. Além disso, o ato contribui para o desenvolvimento da cavidade bucal do pequeno e promove o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.
O Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) trabalham durante o Mês do Aleitamento Materno para promover sua importância, o leite materno deve ser o alimento exclusivo do bebê nos primeiros seis meses de vida.
Quais os benefícios que a amamentação traz para o bebê?
“Os benefícios de amamentar até os seis meses são muitos, tanto para a criança quanto para a mãe. E estamos descobrindo ganhos que se refletem ao longo de toda a vida”, aponta Fernanda Monteiro, coordenadora das Ações de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde. “Por meio do leite, a mãe passa ao bebê vários anticorpos que são extremamente importantes para a saúde dele”, completa.
“Muitos estudos mostram que o bebê que é amamentado apresenta maior escolaridade, impactando, dessa forma diretamente no desenvolvimento do país. O leite materno também garante à criança que ela cresça com menos riscos de hipertensão, diabetes e colesterol alto.”, explica a coordenadora.
“Quando se fala em aleitamento materno, o foco é sempre a saúde do bebê, mas é preciso dizer que a mãe também recebe diversos benefícios. Amamentar até os seis meses diminui o risco de câncer de mama na mulher e ajuda no pós-parto, já que o útero se contrai e volta ao tamanho normal mais rapidamente”, finaliza Fernanda Monteiro.
Salas de Apoio à Amamentação
Outro passo importante foi o aumento do número de implantações, por empresas privadas e públicas, de Salas de Apoio à Amamentação. Atualmente, o país possui 200 salas certificadas pelo Ministério da Saúde, com capacidade de beneficiar até 140 mil mulheres. Em 2014, eram 16 salas de apoio à amamentação.
As Salas de Apoio à Amamentação são locais simples e de baixo custo para as empresas, onde a mulher pode retirar o leite durante a jornada de trabalho e armazená-lo corretamente para que, ao final do expediente, possa levá-lo para casa e oferecê-lo ao bebê.
Bancos de leite humano
Os Bancos de Leite Humano (BLH) são uma das principais iniciativas do Ministério da Saúde para a redução da mortalidade infantil. Atualmente, o Brasil conta com 221 bancos de leite e 188 postos de coleta, além da coleta domiciliar. Todos os estados brasileiros possuem, pelo menos, um BLH. Desde 2011, mais de oito milhões de mulheres receberam algum tipo de assistência dentro da rede de bancos de leite humano.
Fonte: Saúde Brasil