A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente.
Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor da malária são os igarapés, por suas características: água limpa, sombreada e parada. Em humanos, se não for tratada, a malária pode evoluir rapidamente para a forma grave e levar a óbito. Entre os sintomas, os mais comuns são dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo, entretanto, chegar a vários meses, em condições especiais.
Entre as ações de prevenção regulares estão a drenagem de áreas alagadas tidas como de risco, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho da população e uso racional da terra.
Contudo, algumas medidas de proteção individual contra picadas de insetos devem ser utilizadas, principalmente nas áreas de risco. O uso de mosquiteiro impregnado com inseticida; o uso de telas nas portas e janelas; o uso de repelente e, ainda, evitar locais de banho em horários de maior atividade do mosquito – manhã e final da tarde – são exemplos de medidas que devem ser adotadas para evitar a transmissão.
Ainda não existe uma vacina disponível contra a doença mas a malária tem cura. Uma vez diagnosticada, o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Para cada espécie de plasmódio, há medicamentos ou associações de medicamentos específicos em dosagens adequadas à situação de cada doente. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente toda a medicação para o tratamento da malária.
Fonte: Blog da Saúde